O Inter passou pelo Universidad Católica de maneira razoável, não jogando bem com os reservas, mas o suficiente para se classificar. Nas quartas-de-final chega pelo terceiro ano consecutivo em que disputa a competição (2004, 2005, 2008 – 2006 e 2007 disputou a Libertadores da América) e pela terceira vez encontra no seu caminho o Boca Juniors. Em quatro confrontos foram duas derrotas levando quatro gols em cada partida, um empate e uma vitória de 1X0, magra, aos 48 minutos do segundo tempo em um gol de cabeça do nosso eterno capitão Fernandão.
Apesar de um retrospecto não tão animador entre os confrontos diretos e o histórico de vantagens que o time argentino tem em desclassificar os brasileiros, eu aposto no Colorado por vários motivos. De 2004 para cá o time amadureceu, ganhou experiência internacional, ganhou títulos, foi campeão do mundo, não é mais um time de garotos, cresceu. Torço muito para que Guiña possa voltar a tempo de jogar essas duas partidas, pois ele e D’Alessandro sempre foram adversários do Boca em seus times na Argentina... ufa, e imagine que jogão não será, nosso Colorado com a catimba argentina a nosso favor.
Outro ponto que me faz acreditar muito que podemos vencer é que 2008 tem sido, apesar de algumas quedas e tropeços, um ano de jogos inesquecíveis. O ano começou com um título que só o torcedor Colorado acreditava, vencemos duas potências do futebol mundial, sendo que na final jogamos contra a poderosa Inter de Milão, com direito a gol de bicicleta e tudo. Vencemos o Gauchão de forma espetacular, rasgando qualquer tipo de touca e colocando os gringos da serra Gaúcha a correr, mostrando que não tem mais essa de “touca” ou algo no gênero. Fizemos outro jogo magnífico pela Copa do Brasil, virando-o em cima do Paraná, aplicando uma goleada maravilhosa, para lavar a alma de qualquer Colorado que tenha chegado a pensar aos dois minutos do primeiro tempo que perderíamos aquele jogo e tudo terminaria ali. Por fim, para citar apenas mais um jogo, o último GreNal em que vencemos por 4X1, humilhando de vez o rival e tirando dele a liderança da competição.
Claro, até a final do Gauchão nossa equipe jogou sob música, música de Carrossel para alguns, com vitórias no último minuto como em Caxias, goleadas espetaculares, enfim, tivemos jogos bem emocionantes. Sendo assim, seguindo o histórico de 2008 é que eu acredito que os dois próximos jogos contra o Boca serão diferentes, mudando a escrita do passado e mostrando que o Sport Club Internacional é um time maduro e definitivamente INTERNACIONAL.Marcadores: Boca Juniors, SulAmericana, SulAmericana 2008  |
