Seguindo o momento reclamação, fiquei sabendo que ontem foi o lançamento do livro da conquista do Grêmio da Libertadores 83 do escritor Eduardo Bueno (Peninha), no Bourbon Ipiranga. Até aí nada de mais para o universo Colorado que nos interessasse se não fosse pela falta de cérebro de alguns poucos colorados que não tinham o que fazer e provocaram a torcida adversária pelo Orkut avisando que iriam lá só para bater no Peninha??? Voltamos aos tempos dos primatas???
A rivalidade deve ficar nas arquibancadas, nas quatro linhas, não deve ser tratada na porrada, na violência. Um pequeno grupo de colorados foram retirados por seguranças porque foram até o local provocar a Geral do Grêmio que estava em grande número para "proteger" o Peninha. Não sei o que é pior, aqueles que provocam ou os que aceitam as provocações e vão ao local como soldados prontos para batalha na guerra.
Queria que a minha torcida fosse reconhecida mundialmente como a mais animada, a mais apaixonada, a mais vibrante, a mais emocionante, a melhor do todas, não a mais idiota ou aquela que mata ou arruma confusão. O Rio Grande do Sul tem bem menos violência que o centro do país, menos incidentes ocorrem em dias de clássicos, somos um povo apaixonado por nossa terra, bairristas, porque não usamos esses pontos positivos para sermos um povo de paz nas arquibancadas, aonde Gremistas e Colorados poderão conviver civilizadamente lado a lado. Quem não tem um familiar do time adversário, um grande amigo que não tem o mesmo gosto futebolístico, não é por causa dessa divergência que vamos sair no tapa com essas pessoas. Imagine um pai e um filho de times opostos, o filho merece apanhar do pai todos os dias por causa disso?
A vida não se resume ao futebol, ninguém irá agir como Hitler e exterminar a raça que eu não considero "pura", se todos fossem iguais, que chato seria a vida, todos concordando com a mesma coisa, monótono, sem emoção e diversificação. Não precisamos de violência para dizer que o meu time é melhor que o outro, pois nada existe de nobre em ser superior a um outro homem qualquer, a verdadeira nobreza está em ser superior ao que era no passado.